Estudante pernambucano cria mecanismos que substituem antibióticos no combate a bactérias resistentes


Imagine se ao invés de tomar antibióticos, que agridem o estômago e fortalecem os microrganismos nocivos à saúde, nós pudéssemos utilizar luz no tratamento de infecções causadas por bactérias resistentes.

Graças a Caio Guimarães, 23, um estudante de engenharia elétrica-eletrotécnica daUniversidade de Pernambuco (UPE) esse ‘sonho’ está prestes a se tornar realidade. Tudo porque esse ano, durante um estágio no Wellman Center – laboratório de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) – ele desenvolveu dois equipamentos que irradiam luz em tecidos humanos numa frequência que mata micro-organismos imunes ao tratamento comum em cerca de uma hora.

Muito mais eficiente que os antibióticos convencionais, o mecanismo foi testado numa pesquisa patrocinada pelo exército norte-americano para tentar eliminar a bactéria Acinetobacter baumannii, encontrada em ferimentos de soldados no Iraque, e que já havia resistido a 21 antibióticos.

Quando Caio se juntou ao grupo , já se sabia que certas frequências de luz poderiam atacar o DNA das bactérias, mas Caio ajudou a equipe desenvolvendo uma espécie de com lanterna com lâmpadas de led que irradiavam a tal frequência de luz e uma microagulha biodegradável que guia a luz da fonte externa para dentro dos tecidos humanos, atingindo até as partes mais profundas.

Ainda este mês, Caio deve retomar as pesquisas com os professores do Instituto de Ciências Biológicas da UPE para aplicar os protótipos em colônias de bactérias encontradas em hospitais do Brasil, associadas aos casos de sepse (infecção generalizada).

Leia a matéria na íntegra no Diário de Pernambuco.

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