O que é o Zika vírus?

O que é o Zika vírus?


Assim como o vírus da dengue, presente nos noticiários há bastante tempo, o Zika tem provocado pânico em diversas partes do Brasil e mobilização nas autoridades de saúde do país. Ambos são transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti. O número de casos já ultrapassa 2.800 em todo o Brasil.

Os principais sintomas são febre, coceira e dores musculares, mas o fator preocupante é a relação com outras doenças como a microcefalia, já confirmado pela Organização Mundial da Saúde. O Ministério da Saúde também investiga uma possível associação com a síndrome de Guillain-Barré.

A hipótese da relação entre o Zika e os casos de má formação em bebês cujas mães tiveram a doença na gravidez foi levantada após centenas de casos detectados até outubro em Pernambuco. Em novembro, sinais do vírus foram encontrados no líquido amniótico de mais duas outras gestantes. Desde então, são mais de 1.200 casos de microcefalia confirmados em 14 estados.

Este ano, o Brasil passou por uma das maiores epidemias de dengue dos últimos tempos e teme-se que o zika se espalhe ainda mais rápido com a chegada do verão e do aumento da chuva.

O Ministério da Saúde aconselha que as mulheres evitem engravidar até que haja mais informação sobre a epidemia. Já a Organização Mundial da Saúde não endossa a prevenção da gravidez, apenas recomenda que as gestantes evitem o contato com o mosquito transmissor.

Fiquem atentos às informações sobre o vírus e a doença!

O que é o Zika Vírus: é um Arbovírus, tipo transmitido por artrópodes como insetos. Ele é conhecido também pela transmissão de outras doenças como dengue, febre amarela e a febre ocidental do Nilo.

Transmissão: ocorre através do mosquito Aedes Aegypti. A infecção acontece quando a fêmea pica uma pessoa com o vírus e depois se alimenta do sangue de outra que não está infectada.

Diagnóstico: apesar da suspeita através dos sintomas, a confirmação deve ser feita através do exame de sangue.

Sintomas: os principais sintomas são febre, erupções na pele, coceira e dores musculares, mas pode provocar também inchaço nos pés, tonturas e distúrbios digestivos. De acordo com a OMS, 25% das pessoas infectadas não apresentam sintomas. Eles aparecem até 12 dias após a picada de um mosquito infectado e duram entre três e 12 dias

Tratamento: não há vacina nem nada específico para tratar a doença, apenas formas de aliviar os sintomas. Geralmente o uso de analgésicos é combinado ao de antialérgicos. O uso de aspirina não é recomendado pelo risco de sangramentos e insuficiência hepática em crianças menores de 12 anos.

Recomendações para gestantes: proteção contra picadas de insetos, uso de repelentes, uso de roupas que protejam grande parte do corpo, permanecer em locais com telas de proteção e mosquiteiros.

Consequências: Além de três mortes (um bebê com microcefalia, um adolescente e um homem com doença autoimune), as consequências registradas até hoje são déficit do crescimento do cérebro do bebê durante a gestação e a síndrome de Guillain-Barré.

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