Conheça a metodologia TBL, usada no curso de medicina do Einstein
O curso de medicina da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein aposta no método ativo de aprendizado, em que o aluno é protagonista da construção do conhecimento. Para isso, usa especificamente a metodologia TBL, abreviação para Team Based Learning. Mas o que é TBL e qual a diferença para o método tradicional?
Bom, para começar, não há aula expositiva nesse sistema. Primeiro, o aluno recebe todo o material didático e orientações para estudo antes da classe. No dia, a aula começa com uma avaliação individual, para que o estudante faça uma auto-avaliação da compreensão do assunto. Em seguida, monta-se o grupo – o Team da sigla – e a prova é refeita. Nessa etapa há argumentações entre os alunos, para chegar à uma conclusão comum, que todos os membros concordem ser a correta. Durante todo esse período o professor está junto com a turma, circulando e tirando dúvidas. No final, se houver alguma lacuna específica, aí sim o professor faz uma breve exposição, apenas para ter certeza que a turma inteira tenha ficado no mesmo nível de entendimento.
“Parece um método simples, mas não é; para ter ideia, estamos preparando agora as aulas que serão dadas em fevereiro do próximo ano, tamanho o nível de dificuldade para o professor orientar um trabalho bem feito”, diz o doutor Julio Cesar Martins Monte, coordenador do curso de medicina. Segundo ele, o professor precisa ser um expert no assunto, para tirar todas dúvidas que nem sempre viriam à tona em uma aula tradicional. Além disso, precisa ser um ótimo direcionador, já que os problemas precisam ser muito bem estruturados para atingir o objetivo de aprendizado desejado.
O método é aplicado em todas as disciplinas da graduação de medicina do Einstein e no início, como era de se esperar, há um estranhamento. “Passamos por um mês de adaptação, mas uma vez que os alunos assimilem a metodologia, não tem mais como mudar”, diz Monte.
Vale lembrar que para entrar na faculdade o aluno já passa por uma avaliação pouco usual. A segunda fase do vestibular é composta de oito MMEs, ou Mini Múltiplas Entrevistas, que avaliam habilidades não-cognitivas do aluno como argumentação e empatia.
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