Vestibular: Hora da difícil decisão
Entre tantas possibilidades, aluno que conclui o ensino médio tem pela frente a árdua missão de optar por uma carreira, instituição e modalidade de curso superior, que pode ser presencial ou a distância
Lygia Ribeiro, especial para o Estado
07 de outubro de 2019 | 15h00
Se por um lado o avanço da tecnologia e a evolução dos cursos de graduação trouxe mais opções e facilidades no acesso ao ensino superior, por outro todas essas variedades causam cada vez mais confusão na cabeça dos jovens. Isso porque, com tantos formatos (presencial ou a distância) e instituições disponíveis (públicas, privadas, em outras cidades ou países), parece uma missão – quase – impossível escolher um único caminho.
A falta de orientação vocacional sólida ao longo do ensino médio e do cursinho tem levado a uma evasão alta nos primeiros anos de faculdade. É o que aponta pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Segundo os dados, 49% dos alunos desistiram do curso no primeiro ano em uma instituição pública e 53% em faculdades particulares. Os dados analisados são de 2010 a 2015.
A confusão no momento de decidir a futura carreira, em geral no meio da adolescência, é comum. Luana Sevarolli, de 16 anos, quase fez a escolha errada. “Eu sempre fui muito bem em tudo na escola, e sempre quando você vai bem em tudo te associam a uma pessoa de Exatas.” A aluna do Colégio CPV pensava em fazer vestibular para Engenharia, mas no 2.º ano do ensino médio se encantou pelo teatro e agora está decidida a tentar uma vaga em Artes Cênicas.
“Quando eu estava no 2.º ano, entrei em uma crise, de não saber mais o que fazer porque eu não gostava realmente das coisas que iria aprender em Engenharia”, conta. “Fiquei tentando negar muito que queria fazer teatro. Mas chegou um momento em que a única parte feliz da minha semana é quando eu estava fazendo teatro. Resolvi mudar mesmo.”
Antes de tomar essa decisão, Luana buscou ajuda. “Fiz dois anos de orientação vocacional. Não é só um teste que você faz. São cerca de cinco semanas de curso, em que uma orientadora vai te analisando e ajudando a chegar à profissão”, explica.
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Veja a reportagem completa na página do Estadão.
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